24 de outubro de 2012

Dia Nacional de Defesa da Fauna



Fonte: http://www.ibama.gov.br/images/fauna_silvestre/.

Em homenagem ao Dia Nacional de Defesa da Fauna, comemorado no dia 22/09, a Gerência de Fauna (Gefau) participou do evento da Secretaria de Estado do Ambiente (SEA) em comemoração ao Dia da Árvore lançando oficialmente o folheto da Campanha Estadual de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres. O evento, foi realizado no dia 21/09, no auditório do Inea, com várias atividades coordenadas pelos técnicos da Superintendência de Educação Ambiental.

Leia aqui sobre o significado e a história do Dia Nacional de Defesa da Fauna.

Alunos de escolas públicas estaduais assistiram a uma palestra do Instituto Casa do Pau-Brasil  <http://www.meuqueridopaubrasil.org/> sobre os aspectos históricos, biológicos e culturais do Pau-Brasil, assistiram aos vídeos "Um Pé de Quê: Pau-Brasil" com a apresentadora Regina Casé e Mata Atlântica Introdução Documentário, prepararam e receberam carteirinhas de "Amigo do Pau-Brasil" e participaram de uma dança sagrada para a chegada da Primavera.

O lançamento do Folheto explicativo sobre o Combate ao Tráfico de Animais Silvestres, distribuído a todos os presentes na comemoração, foi precedido de uma breve palestra do Gerente de Fauna da Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas (Dibap), Adilson Gil.


Assista aqui à palestra do Gerente de Fauna, Adilson Gil.

Pra quem ainda não conheceu a cartilha, segue o link: <http://faunadorio.blogspot.com.br/2012/09/publicado-pelo-inea-folheto-educativo.html>.




No final do evento, o compositor e educador da Seam, Guilherme Baptista, cantou com as crianças músicas de sua autoria. Uma delas, coincidentemente ou não, versava sobre o tráfico de animais silvestres (leia a letra abaixo)


QUE BICHO É ESSE?
Por Guilherme Baptista

É um bicho de bico de zóio fechado? (é de pena ou tá sem?)
É um bicho de boca de zóios aberto... (ai que pena é neném)
É um bicho de bico de bico fechado! (foi pintado também)
É um bicho de boca de boca aberta (dorme dorme neném...)
É um bicho esquisito nem foi registrado (a patente é um olé)
É um bicho extinto de se conhecer (olha o tiro no pé)
É um bicho tão raro e tão debilitado (me diz quanto é que é)
É um bicho nativo é made in Brazil (me diz quantos tu qué)
E o bicho de cores foi negociado
O equilíbrio da vida vai de caminhão
Às vezes vai de trem (e de avião) e de barco também (e de avião)
E uma coisa muito comum... (é comum)
De cada dez só chega um (só chega um)
E o bicho bonito que foi exportado (Rá! Rá! Rá!)
Que fazia com o canto o encanto e a selva (Rá! Rá! Rá!)
Que mantinha o leito dos rios e lagos (Rá! Rá! Rá!)
A água da gente beber (Eeeeeeeeeeeeeeeeepa!)
O quê que aconteceu?
Foi a fome ajuntada ao desejo de ter
O que não se pode ter
ói no que deu!
Só matando essa fome e essa sede de ter
Pra mais ser, Pra mais ser, Pra mais ser  
Deixa o amanhecer nas mãos do amanhecer
Pra vida continuar (aaar...aaar...)
Deixa o bicho lá no seu habitat
No seu habitat no seu habitat
Deixa o bicho lá... deixa o bicho lá... deixa o bicho lá
Que bicho é esse?
Que sede é essa?

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