O Diário Oficial do Estado do Rio de
Janeiro publicou nesta quinta-feira (22/08) a resolução de número 75 do
Instituto Estadual do Ambiente (Inea), que aprova o Plano de Manejo da Reserva
Biológica Estadual de Guaratiba (RBG), localizada na Zona Oeste do Rio.
Instrumento fundamental para a gestão das Unidades de Conservação (UC), o plano
possibilita visão integrada e estratégica para o desenvolvimento da reserva e
foi elaborado com participação dos moradores da região. O documento é dividido
em seis partes, contendo mapas e anexos e constituindo-se num diagnóstico
intensivo da área.
Entre as ações previstas pelo Plano
de Manejo da Reserva Estadual de Guaratiba destacam-se a realização de um
cadastro dos pescadores artesanais que dependem dos manguezais; ampliação das
ações de patrulhamento e fiscalização nos canais e rios; aumento do efetivo de
guardas-parques e implantação do Centro de Educação Ambiental com infraestrutura
adequada para receber visitantes.
Com 3.360 hectares, a Reserva de
Guaratiba existe desde a década de 70 e protege importante remanescente de
manguezal na Região Metropolitana do Rio de Janeiro associada à Baía de
Sepetiba. Esse ecossistema tem grande valor ambiental, econômico e social, por
oferecer inúmeros serviços ambientais, dentre os quais a manutenção da
diversidade biológica; a oferta de pontos de repouso e alimentação para diversas
espécies de aves migratórias; a prevenção de inundações; além de servir como
fonte de matéria orgânica para águas adjacentes, constituindo a base da cadeia
trófica de espécies de importância econômica e ecológica.
As florestas de mangue respondem por
1.601,34 hectares da área da Unidade de Conservação; planícies hipersalinas ou
apicuns cobrem cerca de 704,10 hectares, além de áreas úmidas e áreas alteradas
em diferentes estágios de regeneração. A vegetação é composta por Rhizophora
mangle, Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa e apresentam
elevado grau de heterogeneidade estrutural, com grande riqueza de fisionomias
vegetais.
A RBG é parte integrante da Reserva
da Biosfera da Mata Atlântica declarada pela Unesco, em 1992. Integra ainda o
Corredor de Biodiversidade da Serra do Mar e o Mosaico Carioca, este último
criado por meio da Portaria nº 245 de 11 de julho de 2011.
Crédito: Gerência de Comunicação do Inea.
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