12 de maio de 2014

Crimes ambientais





O Inea e a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) resgataram 178 animais silvestres de cativeiros na última quinta-feira (8/5) em duas operações em diferentes regiões do Rio. Uma delas foi realizada pelo Inea na Ilha de Itacuruçá, em Mangaratiba, e a outra pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) nos bairros de Irajá, Pilares, Humaitá e nos municípios de Nova Iguaçu e Niterói. 
Entre os animais apreendidos, a maioria era de pássaros, inclusive da espécie pichanchão, ameaçada de extinção, além de canários-da-terra, papagaios, maritacas, sabiás e sabiás-laranjeira, entre outros. Na Ilha de Itacuruçá, o Inea apreendeu 84 pássaros, um jabuti e um esquilo em área de amortecimento do Parque Estadual de Cunhambebe (PEC). Essa operação foi comandada pela Coordenadoria Geral de Fiscalização do Inea (Cogefis), com apoio da Superintendência de Sepetiba (Supsep), do Comando de Policiamento Ambiental (CPAm) e da Prefeitura de Mangaratiba.
Já na "Operação Liberdade", que envolveu cinco equipes e 15 homens da DPMA, 92 pássaros silvestres de diversas espécies foram apreendidos. Seis pessoas foram autuadas, sendo uma reincidente. Só esta última mantinha em cativeiro 69 pássaros de diferentes espécies.
Os animais resgatados foram encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama em Seropédica. Dois infratores foram encaminhados para a Delegacia de Mangaratiba e autuados no artigo 31 da Lei Estadual 3.467/2000, que prevê punição para quem mantém animais silvestres em cativeiro sem licença expedida pelo órgão ambiental. A multa é de R$ 500,00 por espécie apreendida, aumentando para R$ 3.000,00 quando se tratar de espécie ameaçada de extinção.
Mais uma vez, é o poder público trabalhando para combater os crimes ambientais no Estado do Rio!

Fonte: Gecom/Inea (texto e foto).

Na mídia: 

Operações resgatam 178 animais silvestres em cativeiros no RJ. Entre os animais apreendidos há pássaros, jabuti e esquilo. R7, 08/05/2014.

Saiba mais: 
Tráfico de animais no Brasil e suas consequências. Até onde um hábito nocivo deve ser preservado como patrimônio cultural? National Geographic Brasil, 12/05/2014.

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