Por Diana Levacov.
Uma das espécies constante dessa triste lista, o muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus), embora mais comum nos estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais, ocorre também em São Paulo e, acredita-se, no Rio de Janeiro. As duas espécies de muriqui existentes - a outra é o muriqui-do-sul (Brachyteles arachnoides), que ocorre no Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná - têm sua distribuição limitada ao Brasil. Por vários anos, os cientistas da Taxonomia Animal consideraram que esse gênero possuía apenas uma espécie (era um "gênero monotípico"), mas atualmente os muriquis são separados nas duas espécies citadas.
Conhecidos por seu comportamento pacífico e relacionamento harmônico com seus pares, o muriqui é candidato a mascote das Olimpíadas 2016 no Brasil (clique no título para ler a nossa postagem "Abrace o muriqui - mascote 2016").
Segundo a Médica Veterinária Paula Breves, do Instituto EcoAtlântica, os muriquis ou monos-carvoeiros (Brachyteles spp., Primates) pertencem à família Atelidae a qual inclui também quatro outros gêneros: os bugios (Alouatta), os macacos-aranha (Ateles) e os barrigudos (Lagothrix e Oreonax). Comparado a outros primatas do chamado "Novo Mundo", o gênero Brachyteles é o que apresenta o maior porte e o seu peso adulto frequentemente atinge entre 12 a 15 kg.
Clique aqui para ler a reportagem da Folha de São Paulo, de 12/09/2012.
Brachyteles arachnoides. Foto: Paula Breves. |
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