
Blog com notícias, eventos e informações sobre a fauna silvestre do estado do Rio de Janeiro.
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29 de abril de 2015
XVI Congresso Brasileiro de Primatologia
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Local:
Manaus - AM, Brasil
16 de abril de 2015
Foi criada a Área de Proteção Ambiental Marinha Boto-Cinza!
Caros Amigos e parceiros,
Gostaria de compartilhar com todos vocês que agora é lei: APA Marinha Boto-Cinza é uma realidade.
O Projeto Abrace o Boto-Cinza comemora uma grande conquista. Hoje (16/04), foi publicada a Lei nº 962, sancionada no passado dia 10 de abril, pelo prefeito de Mangaratiba, a qual cria a Área de Proteção Ambiental Marinha Boto-Cinza. Com a publicação, a lei passa a vigorar a partir de agora.
A APA Marinha Boto-Cinza é uma unidade de conservação de uso sustentável e tem como missão a conservação do ecossistema marinho da Baía de Sepetiba em consonância com o desenvolvimento sustentável e com a proteção de espécies ameaçadas, como o boto-cinza, que habitam a região.
A criação da APA Marinha é de extrema importância para a região, tendo em vista que a Baía de Sepetiba é uma das maiores do Brasil e riquíssima em biodiversidade e por abrigar a maior população de botos-cinza, animal que atualmente está na Lista Nacional das Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção. As Unidades de Conservação têm como objetivo compatibilizar a conservação da natureza com a correta utilização dos recursos naturais. Entre os objetivos principais da APA Marinha Boto-Cinza estão a necessidade de promover a pesca e garantir o estoque pesqueiro na região, fundamental para a sobrevivência de populações tradicionais e para essa atividade econômica – prejudicada pela pesca industrial, a qual a APA Marinha Boto-Cinza pretende combater veementemente – e a necessidade de promover o turismo responsável, ecologicamente correto, garantindo o equilíbrio ambiental da zona costeira e marinha.
Atenciosamente,
Leonardo Flach
Preservar o boto-cinza é nossa paixão.
Ensinar a preservar é nossa missão.
Instituto Boto Cinza
Tel: 55 21 7846-6364 ID 83*84180
Visite: www.institutobotocinza.org
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Local:
Mangaratiba - RJ, Brasil
7 de abril de 2015
Curso do Instituto Boto-Cinza: Tópicos em Pesquisa e Conservação Marinha
O Instituto Boto Cinza é uma organização não governamental, sem fins lucrativos, de cunho sócio-ambiental, que tem por missão trabalhar em prol da preservação do boto-cinza.
Nos mantemos através de patrocínios, doações, parcerias e ações como por exemplo a realização de cursos.
Gostaríamos então de solicitar a divulgação do nosso próximo curso, que está em promoção de 20% de desconto para os que se inscreverem até dia 10/04, próxima sexta-feira.
Caso seja possível, encaminhe aos seus contatos o cartaz acima ou publiquem em suas redes sociais.
O Instituto Boto-Cinza oferece vagas de estágio e voluntariado, e também levamos palestras gratuitas e nossa tenda itinerante a eventos que estejam dentro do perfil de nossa ONG, caso tenham interesse entrem em contato conosco.
Informações sobre o curso de Tópicos em Pesquisa e Conservação Marinha:
Carga horária: 14h
Local: Sede do IBC
Conteúdo:
- Pesquisas com etnoecologia e de interação pesqueira com botos-cinza;
- Abordagem sobre caracterização da pesca;
- Uso da fotoidentificação para estudos com peixes;
- Uso e impacto do mergulho em ambientes recifais.
Público:
Conteúdo:
- Pesquisas com etnoecologia e de interação pesqueira com botos-cinza;
- Abordagem sobre caracterização da pesca;
- Uso da fotoidentificação para estudos com peixes;
- Uso e impacto do mergulho em ambientes recifais.
Público:
Estudantes e profissionais de biologia, ecologia, gestão ambiental, veterinária, educação ambiental, geografia, turismo, oceanografia e áreas afins (maiores de 18 anos ou menores com autorização escrita dos responsáveis).
Investimento:
Investimento:
R$540,00 à vista ou em 2x (duas diárias de hospedagem incluídas, com café da manhã). Promoção: Inscrição e pagamento até 10/04, 20% de desconto: de R$540,00 por R$430,00.
O Pagamento deverá ser realizado via depósito bancário no Banco Itaú, AG: 4814, CC: 16.838-3, em nome do Instituto Boto-Cinza. Entrar em contato prévio por e-mail (ibcinscricoes@gmail.com) para preenchimento de ficha de inscrição e após o pagamento, enviar o comprovante.
Para se inscrever no curso é necessário enviar e-mail para ibcinscricoes@gmail.com e solicitar a ficha de inscrição.
Palestrantes:
Kátia Silva: Graduada em Ciências Biológicas com ênfase em Biologia Marinha pela Universidade Santa Cecília (UNISANTA). Possui experiência nas áreas de biologia da conservação e etnoconservação, com temas de mamíferos aquáticos, biologia pesqueira e captura acidental. Atualmente, é coordenadora de pesquisa do Projeto Abrace o Boto-Cinza.
Vinícius Gíglio: Graduado em Ciências Biológicas com ênfase em Biologia Marinha pela Universidade Santa Cecília (UNISANTA). Mestre em Ecologia e Conservação da Biodiversidade pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Doutorando em Ecologia pela UFRJ e faz parte da equipe do Laboratório de Ecologia e Conservação de Ambientes Recifais – LECAR/UFF. Possui experiência em conservação de espécies ameaçadas, mergulho científico, impactos do turismo em ambientes recifais, manejo de pescarias em pequena escala e na área de Biologia Geral, com ênfase em estudos de comunidades ictiofaunísticas e de ecossistemas costeiros.
O Pagamento deverá ser realizado via depósito bancário no Banco Itaú, AG: 4814, CC: 16.838-3, em nome do Instituto Boto-Cinza. Entrar em contato prévio por e-mail (ibcinscricoes@gmail.com) para preenchimento de ficha de inscrição e após o pagamento, enviar o comprovante.
Para se inscrever no curso é necessário enviar e-mail para ibcinscricoes@gmail.com e solicitar a ficha de inscrição.
Palestrantes:
Kátia Silva: Graduada em Ciências Biológicas com ênfase em Biologia Marinha pela Universidade Santa Cecília (UNISANTA). Possui experiência nas áreas de biologia da conservação e etnoconservação, com temas de mamíferos aquáticos, biologia pesqueira e captura acidental. Atualmente, é coordenadora de pesquisa do Projeto Abrace o Boto-Cinza.
Vinícius Gíglio: Graduado em Ciências Biológicas com ênfase em Biologia Marinha pela Universidade Santa Cecília (UNISANTA). Mestre em Ecologia e Conservação da Biodiversidade pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC). Doutorando em Ecologia pela UFRJ e faz parte da equipe do Laboratório de Ecologia e Conservação de Ambientes Recifais – LECAR/UFF. Possui experiência em conservação de espécies ameaçadas, mergulho científico, impactos do turismo em ambientes recifais, manejo de pescarias em pequena escala e na área de Biologia Geral, com ênfase em estudos de comunidades ictiofaunísticas e de ecossistemas costeiros.
Contato:
Instituto Boto-Cinza
Rua Gastão de Carvalho, lote 2, quadra 4 - Brasilinha, Itacuruçá - Mangaratiba/RJ.Tel: 55-21-7858-5072 ID 83*11430
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3 de fevereiro de 2015
Mapa Brasileiro de Atropelamento de Animais Selvagens
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19 de dezembro de 2014
Publicadas novas Listas Nacionais de Espécies da Flora e da Fauna Ameaçadas de Extinção!
![]() |
Crédito: www.mma.gov.br. |
O Governo Federal realizou a maior avaliação da fauna já feita no mundo. E o levantamento concluiu que, ao todo, 170 espécies deixaram de fazer parte da relação de animais ameaçados de extinção. Entre elas, estão a baleia-jubarte e a arara-azul-grande, ambas com populações em recuperação.
Feita entre 2010 e 2014, a pesquisa considerou 12.256 espécies da fauna brasileira, incluindo peixes e invertebrados aquáticos. Na lista anterior, de 2003, haviam sido avaliadas 816.
Os resultados incluem a avaliação de espécies antes não descritas. Uma delas é o macaco-prego-galego, encontrado na Mata Atlântica nordestina, e que já entrou na lista como espécie ameaçada. Por outro lado, três espécies consideradas extintas foram reencontradas pelos especialistas, como a libélula Fluminagrion taxaense, a formiga Simopelta minina, e o minhocuçu Rhinodrilus sasner.
Saiba mais sobre esse levantamento na matéria do site do Ministério do Meio Ambiente.
Para baixar (arquivos em pdf):
Portaria MMA 444-2014 - Lista da Fauna Ameaçada Vertebrados e Invertebrados Terrestres
Portaria MMA 445-2014 - Lista da Fauna Ameaçada peixes e invertebrados aquáticos
IN Conjunta ICMBio-Ibama 1-2014 - Manejo e Conservação de Fauna
Repercussão na mídia:
Esperança à biodiversidade. O Dia, 18/01/2015.
Cientistas rebatem pescadores e defendem lista de espécies ameaçadas. Estadão, 13/01/2015.
Petição pública: Manutenção da Portaria 445/2014-MMA (Espécies Ameaçadas). Avaaz, 09/01/2015.
17 de outubro de 2014
Palestra hoje, 17/10/2014: CADASTRAMENTO DE ÁREAS DE SOLTURA DE ANIMAIS SELVAGENS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
Convite para palestra hoje, 17 de outubro, às 19h, da Bióloga Diana Levacov na Oratória Rogéria Guida sobre
CADASTRAMENTO DE ÁREAS DE SOLTURA DE ANIMAIS SELVAGENS NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
O endereço é Av. Nossa Srª de Copacabana, 195 - Auditório 518 (Próximo a est. do metrô Cardeal Arcoverde e à Praça do Lido). Mais detalhes no link abaixo:
25 de julho de 2014
Manter um animal silvestre dentro de casa pode trazer riscos que muita gente desconhece
16 de julho de 2014 - O presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e Médico Veterinário, Benedito Fortes Arruda, escreveu um artigo sobre os riscos de se manter em casa um animal silvestre e tratá-lo como um bicho de estimação. Ele também abordou a questão do tráfico de animais selvagens e da iniciativa do CFMV que, em 2013, lançou a Campanha Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres. O conteúdo foi publicado na revista Cães e Cia. Confira!
*Por Benedito Fortes Arruda.
O tráfico de animais é a terceira maior atividade ilícita no mundo, superada apenas pelo tráfico de drogas e de armas. É o que aponta pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU) realizada em 2010. A ONU ainda revela que o valor do mercado mundial de tráfico de animais, considerado também a segunda maior causa de extinção de espécies, chega aos 20 bilhões de dólares anuais. Já uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), em meados de 2010, aponta que 30% dos brasileiros têm ou já tiveram animais silvestres ou selvagens em casa. Ainda segundo o Ibope, papagaios, pássaros cantores e tartarugas estavam entre os animais mais vendidos pelo comércio ilegal.
Fugir do senso comum e manter em casa um pet menos convencional - como araras, macacos, cobras e outros répteis – traz riscos que muita gente desconhece. Para ter qualidade de vida, os animais silvestres precisam estar em seu habitat natural. Mantê-los em casa requer cuidados com alimentação, espaço, vacinação, acompanhamento médico-veterinário, entre outras atenções, muitas delas mantidas a custos elevados. E todos esses cuidados nem sempre representam segurança para o criador. O próprio dono do animal pode se tornar vítima de seu pet silvestre. Um exemplo são os macacos que entram na puberdade aos 8 anos de idade e, mesmo domesticados, podem ficar agressivos. Além disso, podem transmitir viroses e doenças, como malária e febre amarela.
Assim, não é sem motivos que o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) aconselha a população a não adquirir nem transportar animais silvestres. Se o desejo é conhecê-los, recorra a visitas monitoradas comuns em reservas ambientais. Além de ser mais seguro para todos, pode ser um passeio divertido para a família.
No Brasil, a rota do tráfico tem origem nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, e chega ao Sul e Sudeste, onde os animais costumam ser vendidos em feiras livres ou seguem para países da Europa e América do Norte. De acordo com a organização não-governamental Renctas (Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Selvagens), as aves são as maiores vítimas, representando 82% do total de bichos traficados.
Embora não existam números fechados relativos ao tráfico de animais selvagens em todo o Brasil, pode-se afirmar que a prática ainda demanda especial atenção das autoridades. Parcerias entre as Polícias Federal e Rodoviária, Ibama, Infraero e diversas ONGs têm sido de extrema importância para desmontar a ação das quadrilhas. Essa união ganha reforço da Interpol - agência de polícia internacional -, que também coopera com o governo brasileiro para o combate ao tráfico.
Atento a seu papel de também zelar pela melhor qualidade de vida e equilíbrio entre o Homem e a Natureza, o próprio CFMV lançou a Campanha Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres em 2013. No portal do Conselho, estão disponíveis informações que visam conscientizar a sociedade, aumentar a visibilidade do problema e alertar sobre a gravidade das consequências oriundas do tráfico.
*Benedito Fortes de Arruda é Médico Veterinário e presidente do CFMV.
Fonte: Ascom CFMV
21 de maio de 2014
Parque Estadual Cunhambebe cria material contra o tráfico de animais silvestres
Está disponível no sítio da Internet do Inea (Instituto Estadual do Ambiente/RJ) um folheto explicativo criado pela equipe do Parque Estadual Cunhambebe. O material aborda o tráfico de animais silvestres, especialmente o de aves.
Clique AQUI para baixar o folheto.
Clique AQUI para baixar o folheto.
7 de fevereiro de 2014
Aniversário de 11 anos do Parque Estadual da Serra da Concórdia é comemorado com diversas atividades
Por Marlen Ramalho*
Nos dias 10 e 11 de janeiro de 2014 o
Parque Estadual da Serra da Concórdia – Pesc comemorou o seu 11º aniversário
promovendo diversas atividades que envolveram as comunidades do entorno.
No primeiro dia, foi realizado um
Mutirão de Limpeza na Cachoeira de Bonsucesso. O local é um atrativo turístico
consolidado do Distrito de Barão de Juparanã. Os visitantes conheceram o local
e constataram a importância de manter um ambiente ecologicamente saudável e
equilibrado. À tarde o Sarau Cultural teve como atrações: uma peça teatral
sobre as maravilhas de Barão de Juparanã, que foi encenada por algumas
representantes do movimento SOS Juparanã; a palestra sobre os benefícios da
fitoterapia, apresentada pelo Projeto Onça-Pintada; a dança típica Caninha
Verde e a dança do ventre com alunas do espaço Belly Studio.
No segundo dia, os participantes
caminharam pela Trilha do Gavião, primeira trilha implantada no Parque, além de
assistir à palestra “Confecção de bebedouros artesanais para Beija-Flor”,
ministrada pelo dentista e observador de aves Rodolfo Viana, da ONG Amigos das
Aves de Barra do Piraí.
Para finalizar o dia, o aniversário
foi comemorado com delicioso bolo. O evento objetivou não somente a comemoração
dos 11 anos do Parque como também valorizar a cultura regional, conscientizando
os participantes sobre a importância da existência de uma Unidade de
Conservação de Proteção Integral na região.
A administração do parque agradece a
presença e a colaboração de todos na construção dessa importante comemoração.
O Parque Estadual da Serra da
Concórdia foi criado em 30/12/2002 por meio do Decreto Estadual nº 32.577 e
protege 804 hectares de floresta estacional semidecidual (muda de feição
conforme a estação do ano, com queda parcial de folhas), com altitudes que
variam entre 400m e 935m, sendo um dos últimos e significativos fragmentos
florestais do Vale do Paraíba, com reconhecimento internacional pela Unesco
como Reserva da Biosfera da Mata Atlântica.
*Marlen Ramalho é turismóloga e atua como Coordenadora de Campo do Parque Estadual Serra da Concórdia como parte do Projeto de Uso Público/Inea e Instituto Terra de Preservação Ambiental - ITPA.
Contatos:
+ 55 (024) 2471-5250
::itpa.org.br | @itpa_itpa | facebook/itpa.brasil
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29 de novembro de 2013
CAMPANHA PELO DIA DE REPRESSÃO AO TRÁFICO DE ANIMAIS ACONTECE NESTE DOMINGO, 1º/12
Onde: RioZoo, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão.
Os animais capturados na natureza e mantidos em cativeiro ficam sujeitos à transmissão de doenças pelo contato com humanos e à má nutrição, uma vez que não recebem alimentação adequada. Afastados do habitat natural causam ainda danos ao ambiente e colocam em risco o equilíbrio da fauna.
De acordo com os organizadores, os compradores de animais silvestres são, geralmente, pessoas que querem bichos de estimação diferentes ou que desejam salvar os órfãos ou feridos. No entanto, esses quando crescem são abandonados ou entregues aos órgãos ambientais pela dificuldade em mantê-los ou pela natureza agressiva. A maioria não consegue voltar a viver livremente.
A Lei Estadual nº 3.467/2000 prevê penas de prisão e multa por “matar, perseguir, caçar, apanhar, coletar, utilizar espécimes de fauna silvestre” e para quem os vende, expõe à venda, exporta ou adquire, guarda, tem em cativeiro ou depósito, utiliza ou transporta ovos, larvas ou espécimes da fauna silvestre. O Dia Estadual de Repressão ao Tráfico de Animais Silvestres foi instituído pela Lei Estadual n° 5.098/2007.
Fonte: Site do Inea.

Entrevista:
Camila Capri (Gecom/Pres/Inea) entrevista Diana Levacov (Gefau/Dibap/Inea)
- Qual a importância da comemoração do Dia Estadual de Repressão ao Tráfico de Animais Silvestres? O que se espera dela?
A sensibilização do público por meio de informação pertinente e atividades educativas é a melhor forma de combater o trafico de animais silvestres, pois, como diz o slogan da "Campanha Estadual de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres": Sem comprador, não há traficante. Ações de repressão propriamente dita são necessárias e realizadas durante todo o ano por agentes das nossas Unidades de Conservação da Natureza – UCs (Parques e APAs, por exemplo) e fiscais do Inea. Porém, as atividades com o público - que irão acontecer em várias de nossas UCs e em algumas Prefeituras do Estado, além do evento na capital – ajudam a levar esse tema para debate e diminuir a demanda de retirada ilegal de animais silvestres da natureza para servirem como animais de estimação. É muito importante capilarizar a campanha, visto que ela é estadual. O esforço na repressão é muito mais desgastante do que tentar evitar que o crime seja cometido. Já dizia Pitágoras: “Educai as crianças, que não será preciso punir os homens”.
- Quais serão os materiais promocionais disponibilizados ao público?
Para comemorar o "Dia Estadual de Repressão ao Tráfico de Animais Silvestres" (1º de dezembro) no Rio de Janeiro, produzimos um folheto explicativo sobre o tema para ser usado em campanhas, aulas, palestras e outras atividades durante todo o ano. Ele é uma criação da Gerência de Fauna - Gefau, com a colaboração de outras gerências da Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas – Dibap/Inea e com design da Gerência de Informação e Acervo Técnico - Geiat/VPres/Inea. A reprodução é livre e ele pode ser visualizado no link http://arquivos.proderj.rj. gov.br/inea_imagens/downloads/ Folheto_TAS_Gefau_Inea.pdf, hospedado no site do Inea.
Como a comemoração dessa data é o principal evento da "Campanha Estadual de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres" e por ser o RioZoo um local de grande visitação, vamos levar 1.500 folhetos e 2 banners oficiais da Campanha, além de cartazes, folhetos e imãs decorativos da Campanha “Abrace essas dez!” da Superintendência de Biodiversidade - Supbio/SEA, sobre as espécies da fauna mais ameaçadas no estado do Rio de Janeiro.
O folheto elaborado pela Gefau aborda às seguintes questões:
.Qual é a diferença entre o animal silvestre e o doméstico?
.Quem compra ou recebe os animais silvestres?
.Quais os danos para o Ambiente?
.Conheça a lei (com links para os textos integrais)
.A venda e a aquisição de animais silvestres que não atendam a requisitos legais constituem crime ambiental.
.O que acontece com quem compra ou recebe um animal ilegalmente?
.Não é possível legalizar um animal silvestre que foi capturado na natureza e adquirido de forma ilegal.
.O tráfico de animais silvestres é o comércio ilegal de animais capturados na Natureza.
.Não compre animais em feiras e à beira de estradas.
.Visite parques e outras áreas verdes.
.Como denunciar?
.Slogan: Sem comprador, não há traficante.
- Quais são os animais mais cobiçados pelo tráfico e que correm risco de ficar ou já estão quase extintos?
Os animais mais cobiçados são as aves canoras, da ordem dos passeriformes. Por exemplo, o pixoxó, o curió e o bicudo, que constam das listas oficiais de fauna ameaçada tanto em níveis estadual como no federal. Ainda dentre as aves, os psitacídeos são muito visados (papagaios e araras, por exemplo). Dos mamíferos, os pequenos saguis e os ágeis macacos-prego são os primatas mais comuns no tráfico, com algumas espécies ameaçadas. Mas, felinos, como a jaguatirica, e xenartros, como o tatu-canastra, também entram nessa lista. Dos répteis, podemos citar as tartarugas e várias espécies de cobras.
- Quais atividades serão realizadas durante o evento? São direcionadas para qual público (crianças, adultos...)?
As atividades mais lúdicas são direcionadas às crianças, artesanato com material reciclável, brinquedos confeccionados a partir de gaiolas apreendidas, apresentação musical (com composições sobre o tema), etc. Mas, de um modo geral, o evento é para todos. Haverá distribuição de folhetos informativos do Inea, da SEA e do próprio RioZoo, além de apresentação de armadilhas, fotos, animais empalhados e preservados. Uma atividade bem interessante, e que só poderia ser feita no RioZoo mesmo, será a visita guiada aos recintos dos animais brasileiros, especialmente da fauna do Estado, mais visados e prejudicados pelo tráfico de animais silvestres. Essas rotas serão realizadas de hora em hora, a partir das 10h e até às 15h.
- Quem estará presente no evento?
Estarão presentes representantes da Gerência de Fauna e do Parque Estadual dos Três Picos, ambos do Inea; Unidade de Policiamento Ambiental – UPAm, também da região dos Três Picos, da Polícia Militar – PMERJ; da Superintendência de Educação Ambiental da SEA e da Fundação RioZoo.
Dia do combate ao tráfico de animais é comemorado com apreensões de pássaros. (O Globo/Rio, 02/12/2013).
Parque dos Três Picos é premiado por programa de educação ambiental. (A Voz da Serra/Online, 02/12/2013).
Publicado pelo Inea folheto educativo sobre o combate ao Tráfico de Animais Silvestres. (Blog Fauna do Rio, 14/09/2012).
Retrospectiva 2010 – O ano da biodiversidade. (Physis SDA, 11/01/2011).
Saiba qual é a rota do tráfico de animais silvestres no Brasil. (Ambiente Brasil, 08/10/2010).
O Tráfico Internacional de Animais Silvestres Brasileiros: uma análise dos prejuízos ambientais e sociais desta atividade. Artigo que trata do tráfico internacional de animais silvestres e suas respectivas rotas e prejuízos. Analisa a legislação vigente ao direito da fauna e o proceder dos órgãos responsáveis pela fiscalização, controle das fronteiras e proteção da fauna brasileira.
28 de novembro de 2013
Projeto “Brincando com Gaiolas” é premiado
O Parque Estadual dos Três Picos ganhou prêmio pelo projeto mais criativo na área da educação, no Concurso Cultural Oficina de Ideias, promovido pela revista Educatrix, da Editora Moderna. O projeto “Brincando com Gaiolas”, foi elaborado para promover a conscientização ambiental contra a captura, o aprisionamento e a domesticação ilegal de animais silvícolas.
A ideia surgiu da preocupação com o comércio ilegal de animais capturados na natureza que, em cativeiro, ficam sujeitos às doenças transmitidas pelo contato com humanos e à má nutrição. Afastados do habitat natural, causam ainda danos ao ambiente e colocam em risco o equilíbrio da fauna. Pensando nisso, o biólogo e fiscal do Parque Estadual dos Três Picos, Antonio Carlos Pestana Rocha, desenvolveu o projeto educacional vencedor da segunda edição do concurso.
Segundo o diretor da Dibap, André Ilha, o projeto pela sua criatividade, consegue tocar no coração das crianças conquistando, desde a infância, aliados na causa da conservação da biodiversidade do estado.
Ponto para a equipe do Parque dos Três Picos.
Entre as atividades propostas no programa “Brincando com Gaiolas” estão a desmontagem de apetrechos utilizados para captura e aprisionamento de animais, que são transformados em brinquedos, como carrinhos ou casas de boneca. Há também o “gaiolão” ou “gaiola humana”, onde as crianças são convidadas a entrar e ficar durante um tempo para sentir o que um animal aprisionado sente. O objetivo é que possam concluir que é melhor manter os animais livres.
Fonte: Gecom/Inea.
Parque dos Três Picos é premiado por programa de educação ambiental. (A Voz da Serra/Online, 02/12/2013).
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18 de novembro de 2013
Dando nome aos botos
A
Uerj vai lançar no próximo dia 28/11, às 10h30, no Encontro das Águas – Espaço
do Ambiente, na Lagoa Rodrigo de Freitas, a campanha “Dando nome aos botos”. É uma campanha mobilizadora
voltada para o público escolar que incentivará a criação de nomes para os botos
da Baía de Guanabara e de Sepetiba.
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12 de novembro de 2013
Reintrodução de lobo-guará em Porciúncula
Texto e fotos: Diana Levacov.*
Para proceder à
soltura no seu local de origem, foi necessária a cooperação de vários órgãos,
com a coordenação da Gerência de Fauna – Gefau do Inea. O lobo-guará foi
acompanhado do Médico Veterinário do Cras/Unesa, Jeferson Pires, de três
estagiários que participaram de sua reabilitação e da Bióloga Diana Levacov da
Gefau/Inea. O animal foi levado em uma viatura do Comando de Polícia Ambiental - CPAm/PMERJ cedida pela Coordenadoria Integrada de Combate aos
Crimes Ambientais - Cicca/Secretaria de Estado do Ambiente - SEA e guiada por dois Agentes Policiais. O Núcleo
de Fauna do Ibama/RJ foi consultado e posicionou-se favorável à soltura no
local de procedência ou entorno, emitindo então uma Licença de
Transporte/Soltura.
Veterinário Jeferson. |
Depois de 7 horas de viagem, em meio à chuva constante e à lama, encontramos o Secretário Municipal de Meio Ambiente de Porciúncula, Flávio Gonçalves de Souza, além de dois agentes da Defesa Civil (incluindo aquele que capturou o animal), que nos indicaram a área mais apropriada para o procedimento. A soltura foi registrada pelas equipes da SMMA, Unesa e Inea e foi realizada em região de Área de Proteção Ambiental, com baixa ocupação antrópica, fazendo fronteira com outras áreas protegidas, inclusive de outros municípios. O lobo-guará que veio tranquilo em toda a viagem, mesmo sem ter recebido nenhum tipo de sedativo, hesitou em sair da caixa de transporte antes de correr para a liberdade, não sem antes olhar para trás, pelo menos, umas duas vezes. Para ver os filmes gravados nesse momento, clique AQUI e AQUI.
Retirada do animal da viatura. |
Uns minutinhos antes da soltura. |
![]() |
Crédito desta foto: http://miracemaestadodorj.blogspot.com.br . |
A espécie lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) é ameaçada de extinção em âmbito nacional, na categoria “vulnerável”. No estado do Rio de Janeiro é considerada rara, sendo encontrada em quatro Unidades de Conservação federais, entre outras áreas protegidas. Após as primeiras notícias sobre o caso, os agentes da Defesa Civil e da SMMA de Porciúncula receberam vários relatos de habitantes locais sobre avistamentos anteriores do lobo-guará naquela região.
*Diana Levacov é Bióloga do Inea, Mestre em Ecologia, atuando na Gerência de Fauna - Gefau da Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas - Dibap.
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Lobo-guará na Lista Nacional de Espécies da Fauna Brasileira Ameaçadas de Extinção:
Plano de Ação para a Conservação do Lobo-Guará:
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